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Na verdade, essa forma arcaica do latim é adequada apenas para uso dos idiomas não-latinos, como o inglês, pois em todos os idiomas neolatinos, isto é, oriundos do latim, houve uma evolução que precisa ser observada. Assim, o antigo “Claudius” tornou-se, em português e em espanhol, “Cláudio”, em italiano, “Claudio”, e em francês, “Claude”. Alegar que, em português, “Tiberius” e “Tarentum” são formas mais fiéis ao latim original do que “Tibério” e “Tarento”, é o mesmo que alegar que “Philippe da Hespanha” e “pharmacya” são mais fiéis ao português original do que “Filipe da Espanha” e “farmácia”.